terça-feira, 29 de outubro de 2013

CAPÍTULO 03



CAPÍTULO 03
Assim que entrei no carro, meu celular deu sinal de mensagens, que, aliás, eram muitas. De Inês. Provavelmente já estavam em casa, mas eu deixaria para ligar depois.
As roupas pesadas da areia da praia foram caindo no chão do banheiro à medida que as tirava, uma a uma. O chuveiro limpou o que havia em meu corpo. Deixei descer pelo ralo aquele momento alucinado que me permiti viver com aquela garota... Alucinante.
Sorri olhando para minhas unhas: areia, pele, suor, vestígios de uma noite que eu jamais esqueceria. Talvez jamais se repetisse, mas ficaria em minha lembrança como uma das melhores da minha vida. As estrelas, o céu, a lua... Maria... Linda.
“Adoro o mar depois do amor...”
A frase latejava em meus tímpanos.
Deixei a água escorrer em meu corpo por um longo tempo. “Ela chamou de amor.” Fiquei imaginando o que diriam meus amigos, Diana e Inês ou qualquer pessoa que fazia parte do meu mundo. Me chamariam de louca... E eu me achava louca naquele momento. Não sabia como tinha ido parar naquela praia, tampouco o que me moveu em direção àquela menina. A única certeza é de que fora inesquecível.
Saí do banho com a sensação de que havia deixado escorrer pelo ralo aquela noite e de que tudo que acontecera fora um sonho.
Percebi que tinha sido real e que talvez não fosse tão fácil assim esquecer quando vi a calcinha dela pendurada na cabeceira da minha cama.
Acordei no sábado de manhã com o telefone e o celular gritando.
Achei o celular no criado mudo, no visor estava escrito Diana. Peguei o telefone e, nele, Inês. Atendi os dois:
– Voltaram mesmo...
– Onde você estava?
– Sumiu por quê?
As duas cobravam ao mesmo tempo, a mesma coisa. Ainda deitada com o celular em um ouvido e o telefone no outro, ambos próximo à boca, respondi:
– Foram bem de viagem?
– Não disfarça...
– Vai vir aqui hoje, não é? Inês, desliga esse telefone.
Sorri, pois imaginei cada uma com um aparelho.
– Vou, assim que acordar, tomar um banho, café... Pode ser?
– Não demora.
– Estaremos esperando... Beijo, querida.
Desligamos. Antes de sair da cama, dei uma olhada para calcinha pendurada. Deixei-a ali só para me dar a certeza de que tinha sido real.
Abri a porta e imediatamente Toríbio e Floribela pularam em minhas pernas, tive que abaixar e fazer cafuné nos dois.
– Já estão com saudades, é? Agora suas humanas chegaram, torturem elas.
Inês já se aproximou, com Serena no colo, sorrindo:
– Pode contar tudo...
Me abraçou forte. Em seguida, Diana completou enquanto me abraçava:
– Deixe a Cris em paz, Inês.
Já sabia que elas queriam saber de Mirella, pois Dona Hermínia já deveria ter adiantado informações.
– Terminamos, Inês, como você já previa e com certeza já sabe.
As duas me olharam e riram antes de Diana responder enquanto me puxavam para a sala:
– Você sabe que Inês não se aguenta, né? Claro que ela sabe... Mas tudo bem?
Perguntou demonstrando preocupação. Minha resposta já foi para mudar de assunto:
– Sabem que sim, eu e Mirella não tínhamos muito futuro... Então... Quero saber de tudo, podem começar!
Passamos o sábado e o domingo juntas, dormi em meu antigo quarto e, depois de saber dos detalhes da viagem, ver fotos, receber os presentes e matarmos a saudade de conversar, nos despedimos no domingo à noite.
– Até amanhã...
Abracei-as na porta, carregada de sacolas com os presentes e com Toríbio e Floribela pulando em minhas pernas.
– A reunião é à tarde, portanto só chegarei perto das 14 horas.
Inês completou:
– Nós também...
O fim de semana acabou e com ele a certeza de que veria Maria, a menina da sinaleira. Algo em mim se alegrou quando pensei nisso.
Adormeci com uma lembrança em meu pensamento. Areia, estrelas, céu... A lua.


Sentei na grama com as pernas cruzadas e os joelhos à frente do corpo – aquilo que as pessoas chamam de “pernas de índio”. Fechei os olhos e ergui o rosto para o sol, para melhor senti-lo.
Dandara, Pedro, Luiz e Kika começaram a tocar e logo depois a cantar Sabor Colorido de Geraldo Azevedo.
Abri os olhos. Olhei para eles e sorri, feliz. Lindos, tão lindos, sentados ali... Eu era parte deles. Eles, parte de mim.
Peguei a pandeirola ao meu lado e os acompanhei.
Reconheci o carro assim que parou no sinal. Meu sorriso aumentou.
Colhi uma flor amarela no canteiro, corri até lá e bati no vidro.
Ela abriu. Ofereci sorrindo:
– Pra você, moça linda.
Ela olhou com hesitação para a flor. Depois a pegou. Achei graça no jeito que agradeceu, de maneira formal demais depois do amor maravilhoso que tínhamos compartilhado na praia.
– Você sumiu naquele dia...
Só então ela olhou para mim de verdade. Nossos olhos se encontraram.
Nos dela, neblina.
– Ah, você percebeu?
Apoiei as duas mãos na janela do carro. Me aproximei, ela recuou um pouco e encostou as costas no banco. Passei as pontas dos dedos no rosto dela, numa carícia suave. Minha voz saiu sussurrada:
– Te procurei.
As brumas se dissiparam, o olhar dela voltou a ficar estrelado.
Sorri, ela também.
Os carros começaram a buzinar atrás. Ela acelerou. Gritei:
– Passa lá na praia hoje à noite, vou estar lá... – Sem saber se ela escutou.


– Cristina... Maria Cristina!
Quando ouvi meu nome ser chamado dessa forma, percebi que estava totalmente fora daquela sala. Me recompus na cadeira, tossi e respondi:
– Desculpa, doutora, não ouvi a pergunta.
Diana me olhou desconfiada e repetiu:
– Os contratos do Estaleiro foram revisados?
– Todos, fiz pessoalmente... O senhor Roberto pode começar a vender os barquinhos.
Respondi ironicamente, porém de forma segura, e Diana mudou o foco para os estagiários que buscavam aprovação para as contestações e petições que haviam feito. Aproveitei para me retirar da reunião:
– Estou dispensada?
Perguntei a Inês, pois Diana estava concentrada nas pastas na sua frente.
– Pressa, hein? Vai pra onde hoje? – ela falou baixinho e sorriu rodando na cadeira em minha direção. Respondi sem olhar para ela:
– Para casa.
– Sei... Pode ir, qualquer coisa ligamos.
Sei que ficou desconfiada, mas não era hora de contar nada sobre sinaleiras, areia, lua e calcinhas. Elas não entenderiam.
Fiquei a tarde toda pensando naquele convite inusitado. Se ela fosse uma pessoa normal, teria certeza que ela convidara porque queria repetir, mas podia esperar qualquer coisa dela. Depois do que acontecera na outra noite, nada me surpreenderia. Tinha que pensar se estava disposta a ir e assistir a ela com outras pessoas ou se iria e faria algo para tê-la novamente. Decidi pela segunda opção.
Fui para casa, tomei um banho e escolhi uma roupa que, se tivesse que rolar na areia de novo, não teria problemas. Sorri com meu pensamento, pois sabia que minha intenção estava longe de rolar na areia novamente. Antes de sair do quarto, olhei para a calcinha pendurada, sorri... Deixei-a ali.


Cheguei à praia e outra vez aquele vai e vem de pessoas na areia.
A noite quente estava perfeita para um banho de mar. Procurei-a e logo a vi, sentada. Surpreendeu-me de novo, pois ela estava com um bebê no colo. Me aproximei.
Ela olhou para mim, para Benvindo, depois para mim de novo, com um misto de... Estranhamento? Constrangimento? Receio? Eu não consegui interpretar.
– É seu?
Eu ri.
– Você quer saber se eu sou a mãe biológica?
Continuou me olhando fixamente, com aquela horrível expressão indefinível.
– Você é?
Respondi:
– Não.
Dessa vez a reação dela foi clara: alívio.
– Mas não faz diferença. Ele é nosso. Quando a Nina ficou grávida, nós decidimos assumir.
Sarcasmo:
– Nós?
Instintivamente, apertei Benvindo contra mim:
– Sim.
– Então vocês são um casal?


Olhei dentro dos olhos dela, tentando decifrar o que as brumas escondiam. Não as dela, mas as minhas. Por que eu estava ali, deixando ela me interrogar, julgar, acusar... Pior: tentando explicar?
– Não. Nós... A trupe.
Ela riu como quem não acredita:
– Trupe?
Apertei Benvindo de novo, dessa vez ele protestou, tentando se desvencilhar. Aliviei a pressão do meu abraço, beijei o rostinho melado, ele riu.
– Esse bebê tem pai?
Não aguentei:
– Com certeza ele não é resultado de partenogênese...
Nossos olhos se encontraram. Os dela totalmente nublados:
– Na certidão de nascimento.
Sem saber como nem por que, contra tudo que eu pensava e sentia, continuei ali, esclarecendo:
– O Tito registrou.
O nevoeiro se tornou ainda mais frio.
– Não pensaram em fazer um exame de DNA?
Me fez perder a clareza de novo:
– Quê? Pra quê? Eles tiraram na sorte e o Tito...
O sorriso dela foi irônico:
– Perdeu?
O meu tinha um toque de condescendência:
– Ganhou – corrigi sem conseguir me indignar, aquilo sequer me surpreendeu. Eu até compreendia. Afinal, apenas alguns anos antes, eu também vivia nesse mundinho dela. Mas já não fazia parte da minha vida. Não mais. Só estava permitindo o contato com aquele tipo de pensamento, naquele momento, porque... Porque...
Parei, perplexa, quando a percepção finalmente me atingiu: não conseguia – sequer queria – evitá-la.
Ela quebrou o silêncio que se estabeleceu:
– Desculpa...
De um jeito lindo que me fez mudar o tom completamente:
– Vem cá. Senta aqui.
Ela olhou para a areia, sorriu e me estendeu a mão. Aceitei. Ela me puxou, me ajudando a levantar, aproximou-se. Parou e ficou olhando para o bebê. Pedi:
– Me espera?
Concordou de imediato, com um aceno de cabeça. Entreguei Benvindo para Rosa e voltei. Peguei-a pela mão e fui puxando para longe da fogueira, exatamente como na outra noite, só que dessa vez ela me parou.
Virei, sem entender.
– Hoje você vem comigo.
Falou num tom de convite.
Me deixei guiar... Sorrindo.


Entramos no carro e por alguns momentos nossos olhares se encontraram.
Ela sorriu, me aproximei e nos beijamos. Era o que queria ter feito desde a hora que cheguei àquela praia.
No elevador, ela segurou minha mão. Seu olhar me iluminava.
Saímos assim para o corredor de mãos dadas, coladas. Abri a porta com ela presa em mim. Fechei-a e não deixei que se movesse mais, encostei-a na parede e colei meus lábios nos seus. Ela gemeu, mordeu.
Me afastei... Falei, olhando dentro do seu olhar:
– Esta é minha casa...
Ela sorriu e respondeu da mesma forma, sem desviar os olhos dos meus:
– Legal...
Mais um beijo, mais uma informação:
– Tem que ver a cama...
Peguei-a pela mão e a conduzi até meu quarto.

OBS IMPORTANTE: 
O livro não está completo aqui no site, disponibilizamos apenas os três primeiros capítulos para degustação. 

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postado originalmente 12 de Novembro de 2013 às 18h. 


29 comentários:

  1. Diedra e Wind estou amando! Apaixonada pelo conto já! Será que Cris vai domesticar a Maria? Ou vai ser ao contrário? Parabéns, vcs são show! Beijin! Jozzy

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    1. Oi Jozzy!
      Td bem, linda?
      Obrigadíssima, viu?
      Ah, eu não posso contar, mas... Com certeza, não vai ser simples, né? kkk
      bjo ultra mega hiper super imensamente giga!

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  2. Ok...ok... mas pra se diferente de todos os comentários q costumo fazer... ODIEI... mto pequeno... quando estava pegando o gostinho acabou... assim vou perder as pontas dos dedos pq as unhas já se foram com o Benedito.
    Meninas... façam uma forcinha e nos presenteiem com cap. maiores.

    Agora falando no cap em si... ai... ai... como sempre vcs nos apresentam a cada cap. um mundo novo, sensações inimagináveis... amando desde o começo...

    Parabéns minha dupla amada...

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    1. Guria, como assim???
      Ah, magoei...
      kkk
      Olha só, tamanho não é documento, é? Sabe aquilo que dizem? Nos menores frascos se encontram os melhores perfumes... E os piores venenos!!!
      rsrs
      Bom... De qq forma, garanto que o Capítulo 04 é bem maior, viu?
      ;)
      bjo mega super hiper imensamente enluarado!

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  3. Boa noite!!!!
    Ah! Não!!!!!!! Achei esse capítulo tão curto!!!!!! Ainda bem que quinta-feira tem mais!!!!!!
    Bem, as duas Marias ainda estão muito misteriosas e isso, na minha opinião, deixa as personagens mais envolventes e exitantes e descobrir aos poucos o jeito de cada pessoa é bem mais gostoso!!!!!!! Um pouco de mistério sempre é bom!!!!!!!!! KKKKKKKKKKKKK
    Não resta dúvidas que estou adorando e muito feliz pelas duas postagens semanais!!!!!!! Louca que chegue a quinta-feira para desvendar um pouco mais dessas misteriosas Marias!!!
    Gostaria de agradecer sua atenção e dizer que assim como você valoriza nossos comentários, a sua disposição e preocupação em nos
    responder é que faz toda a diferença para nós leitores!!!!!!!!!!!!!!! Saiba que muito do seu sucesso deve-se não só ao seu talento (inquestionável) em escrever, mas também por sua capacidade de interagir com seus leitores e fazer com que cada um se sinta especial!!!!!!!!!!!!!!!!
    Sucesso!!!!!!!!!!!!!!
    Abraço!
    Rosana

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    1. Oi Rosana!
      Td bem, linda?
      Acha as duas misteriosas, é? Me explica isso, pleaaaaaaaaase? kkk
      Nossa, eu que agradeço, viu? Sei que vir aqui comentar exige disposição e tempo, no mínimo! Muito, mas muito obrigada mesmo!
      Com relação a cada um@ se sentir especial, não é mérito meu, eu não faço nada, cada um@ e tod@s são MUITO especiais!!!
      bjo muito mais que imensamente hiper ultra super mega blaster e imensamente giga enluarado!

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    2. Oi Diedra!
      Tudo ótimo!!!!!
      Não sei se conseguirei explicar, mas vou tentar!!!! Toda vez que leio um livro ou assisto um filme fico na expectativa como se fosse conhecer novas pessoas (sempre viajo na vida das personagens) e adoro conhecer gente nova e descobrir aos poucos o jeito de cada uma!!!!!! E as Marias estão revelando aos poucos suas personalidades, esse romance está diferente dos outros neste sentido de não revelar a vida toda das personagens de uma só vez. E eu gosto disso, desse diferencial nele.Entendeu??? Acho que não, né??? Mas que eu acho elas misteriosas, não me resta dúvida!!!!!!! kkkkk
      Desculpa se compliquei mais ainda!!!!! Rs,rs,rs... ????????
      Ah!!! E outra coisa, não queira tirar seu mérito em relação a cada um se sentir especial, você tem muita culpa disso sim!!! E não discuta comigo!!!!! KKKKKKKKKKKK
      Abraço!

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  4. Gente que conto maravilhoso! Estou simplesmente adorando. São tantas formas e sensações, parece até que as Marias nos transportam para o mundo delas, rs
    Vocês estão cada vez melhores. Parabéns.
    E a trilha sonora está perfeita, adoro Raiz do Sana!

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    1. Obrigadíssima, Bruna!
      As Marias têm realmente um mundo só delas, né? Bom saber que ao ler vcs mergulham nele assim como nós fizemos enqto estávamos escrevendo, viu?
      Eu AMO Raiz do Sana, eles são TUDO DE BOM!!!
      bjo ultra super mega hiper imensamente gigantesco, linda!

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  5. "Ah, você percebeu?" = melhor frase EVER!!!!!!!

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    1. Dizer o q, né?
      A Cris é phoda!!! kkk
      bjin!

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    2. Oi Anônimo?!?!?!!!!
      Acho que sei quem é você!!!!!!!!
      Desculpa se estiver enganada e por ser tão xereta, seu nome começa com W????
      Adoro mistérios!!!!!!!!!
      Se não for esqueça e me perdoe!!!!!!!
      Abraço!

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  6. Esse negócio de ficar só elogiando já tava ficando chato, daqui a pouco vamos começar a copiar e colar os comentários anteriores, já que os contos sempre são perfeitos... não sei pq ninguém ainda arriscou ou se não li todos os comentários, mas vamos partir pra brincadeira minha gente... pra mim a Diedra que escreve a Maria e a Wind a Cristina. Bjs minhas lindas!

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    1. kkkkkkkkkk
      Aeeeeeeeeeeeeeeeh!!!
      Obrigadíssima!!!
      A primeira corajosa a arriscar um palpite!
      Mas esqueceu de dizer o nome, linda! rsrs
      Mas me diz: seu palpite é só chute ou vc tem uma teoria? (curiosa aqui)
      bjo muito mais que hiper imensamente super mega blaster hiper giga enluarado e rolando os dados!

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    2. Tenho uma teoria sim, mas não posso revelar....rsrsrsrs, desculpa não por o nome antes, tava na correria do almoço e acabei postando como anônimo. Beijos Lara Moraes

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    3. Poxa, Lara...
      Me deixou curiosíssima!
      Isso não se faz, viu? kkk

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  7. Mais um capitulo ótimo, hein meninas, fico cada vez mais curiosa em saber como mundos tão diferentes poderão conviver e o que nos aguarda nos próximos capítulos, mas sempre com a certeza de que será uma experiencia muito prazerosa de acompanhar.
    Bom, quanto a quem escreve qual personagem, eu tinha um palpite fortíssimo no primeiro capítulo, já no segundo fiquei em duvida, no terceiro capitulo mudei completamente de ideia, kkk.
    Eu acho que Diedra escreve a Maria Cristina e Wind a Maria sinaleira, kkk, talvez no próximo capitulo mude de ideia outra vez kkk.
    Mais tarde eu volto aqui e elaboro minha teoria, kkk

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    1. Oi Manuela!
      Td bem?
      Obrigadíssima, linda!
      São dois universos diferentes, né não? Se bem que... De alguma forma inexplicável, eles se cruzam...
      "E quem um dia irá dizer que existe razão nas coisas feitas pelo coração? E quem irá dizer que não existe razão?"
      kkk
      Louca pra saber sua teoria, viu?
      bjo ultra mega hiper suuuuuper mega blaster!

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  8. Ainda bem que já temos novo capitulo na 5ª, este deixou-me em suspenso... kkkkk
    O cruzamento que se dá no semáforo, entre a leveza do mundo sem regras da Maria e o "Mundinho" formatado pela sociedade da Cristina, é simplesmente fantástico!!
    O meu palpite para quem escreve quem: Maria=Diedra; Cristina=Wind; não sei bem o porquê, mas é o que me parece quando estou embrenhada na leitura, mas bem que pode ser ao contrário... kkkkk
    Bjs
    Sandra

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    1. Oi Sandra!
      Td bem, linda?
      Espero que goste do capítulo de hj, viu?
      O palpite é chutado então? Nenhuma teoria? Ou é intuitivo? Explica, pleaaaaaaaaase? (Sou curiosa... kkkk)
      Confesso que estou amando essa brincadeira!!! rsrs
      bjo mega super giga imensamente hiper blaster!

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    2. Se eu tivesse alguma teoria para justificar o meu palpite, depois de ler o que escreveu a Wind, ela desapareceria. Mas o meu palpite é mesmo na base da intuição que não costuma deixar-me mal... :)
      Bjs,
      Sandra

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  9. Então...

    É um prazer ler os comentários. Na verdade esse é o grande barato de escrever... Muito obrigada.

    As vezes relendo, me pergunto quem escreveu quem...rs

    Me pego pensando como Maria Lua, as vezes como Maria Cristina...
    Dificil quando uma Maria é lua, a outra é reflexo...
    Quase não tem nexo, pensar como Lua e escrever como a outra, ou ao contrário, ser a outra e querer a lua... Acabo escrevendo assim...
    Nem eu mesma sei quem sou.
    Maria Cristina, Maria Lua...
    Diedra acho que você escreveu uma das Marias, talvez aquela que no espelho, vê a outra.
    Ou, ao contrário, aquela na Lua, vê seu reflexo... No espelho.

    Ajudei? rs
    Tentem descobrir...

    Valeu... Bjos e espero que continuem gostando, pois eu adorei escrever a Maria..............................

    Wind Rose




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    1. Amor...
      Depois dessa, nem eu sei mais quem escreve o q, viu?
      Confusa aqui... kkkk
      Te amo, minha Maria.......................

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  10. Olha eu já li tanto de seus contos, estou louca para ganhar os seus livros, como presente de natal.
    Sempre e sempre vocês me surpreendendo. Esse romance "Luas de Marias", me faz lembrar muito o meu passado
    com uma menina ae. rsrsrsrsrsrsrs...
    Eu tenho 16 anos e odeio ler, mas os seus contos acabam me hipnotizando kkkkk
    Em breve estarei ajudando a vocês.
    Um grande Beijo e um abraço bem grande Diedra e Wind.

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    1. Oi Yanca!
      Td bem, linda?
      Quem sabe vc ganha, né? Vai fazer parte da brincadeira de adivinhar quem escreve o q... Vai pensando aí, ok? kk
      Então vc já teve uma Maria? Conte-me mais sobre isso... rsrs
      (Ai, que fofoqueira q eu sou... Sorry!!! rsrs)
      Brincadeiras à parte: pelo visto vc já não odeia mais ler, né?
      Putz, não poderia ter me deixado mais feliz!
      THANKS! GRACIAS! GRACIE! MERCI! OBRIGADÍSSIMA!!!
      Ah, esse seu comentário me deixou numa felicidade absoluta aqui!
      :)
      bjo muito mais que ultra mega super hiper imensamente giga enluarado e literário!!!

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  11. nossa,amei esse capitulo,muito fofo,me senti no meio da trupe hehehe bjs enormes Di e Wind!! ass aninha arwen!!!

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    1. Oi Aninha!
      Td bem, amiga?
      Que bom que gostou, obrigadíssima por estar sempre aqui, viu?
      Venha para a trupe! Venha!
      Já vi que vc gosta, né? kkk
      bjo muito mais que imensamente super mega ultra hiper especial, lindona!

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  12. Oi,meninas!
    Desculpe-me a intimidade! É que aprendi a gostar tanto de vocês,que me sinto assim!..Sorry!.Hahaha..Tá vendo,tô pegando até seus hábitos!!Bom...Brincadeiras à parte,adorei o 3º cp..E...A pergunta que não quer calar:Porque a Wind,quase não responde?Na maioria das vezes,noto que é sempre você,Di.(olha eu,com intimidade,de novo!)quem fala conosco.Fiquei pensando,se isto é da personalidade de geminianos?Pra dizer a verdade,não acredito muito em signos.Mas coincidentemente,a Wind e eu,somos do mesmo dia:23/05.Ela me parece uma pessoa extremamente reservada,não posta fotos dela,assim como você o faz!Não sei se é estratégia de marketing,para aguçar a curiosidade das leitoras(es).Ou simplesmente é da personalidade dela! O fato é que eu também odeio tirar fotos e me expor!Então você vai me perguntar:E a sua foto no perfil?Resp..Depois de uma discussão homérica,com meus filhos,por livre e espontânea pressão,cedi!!! Estou tentando mudar,me tornar mais receptiva em relação as coisas que acontecem à minha volta,e escrever para você é uma delas.Espero não estar te incomodando,e se estiver,me perdoe!! Recentemente recebi uma mensagem de uma pessoa muito querida que dizia":Pessoas muito caladas,têm muito barulho na cabeça!".Tenho pensado muito nisso!!Como não tenho talento para ser escritora,estou aqui enchendo seu "saco"kkkk...Sim,meu nome é Neusa Maria...Ah!...Estou tentando desesperadamente fazer minha contribuição no pag seguro,mas minha senha não entra!Já recadastrei nova senha e nada!!!No banco, infelizmente não dá.Saio do trabalho direto para o estágio,e de lá pra facu!Beijos beijos,para ambas! SORRY.

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    1. Oi Neusa!
      Td bem, linda?
      Olha, a Wind é reservada mesmo, vc acertou na mosca! Geminiana, vc sabe como é, né? kkk
      Eu, como boa sagitariana, nem gosto de uma conversa e de uma exposição... kkkk
      Pode se sentir íntima, não está absolutamente enchendo o saco, muito pelo contrário! Adoramos! Apesar de ficar "na encolha", a Wind lê todos os comentários, e é super importante para nós este retorno, esta troca com quem nos lê.
      Obrigadíssima mesmo!
      Esperamos que vc volte sempre, viu?
      bjo muito mais que ultra mega hiper suuuuuuuuper imenso giga, enluaradamente receptivo!!!

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